Em meados da década de 20, Novo Hamburgo era uma próspera vila de São
Leopoldo. As indústrias coureiro-calçadistas já começavam uma intensa
produção de peças, o comércio de expandia e os prestadores de serviços
tinham muita atividade no perímetro desta vila.
Foi a partir desta prosperidade que surgiram as primeiras intenções
de fazer de Novo Hamburgo um município independente de São Leopoldo. Em
1924, um grupo de homens resolveu formar uma comissão pró-emancipação da
vila. Eram eles: Jacob Kroeff Neto, Pedro Adams Filho, Leopoldo Petry,
André Klipp, Júlio Kunz, José João Martins e Carlos Dienstbach.
Por três vezes, os ofícios dirigidos à intendência de São Leopoldo
foram negados. Frente à negativa leopoldense, o grupo decidiu solicitar o
pedido à presidência do Estado. Borges de Medeiros, estão Presidente do
Rio Grande do Sul, solicitou à comissão um memorial com as assinaturas
dos eleitores para então deferir o pedido de emancipação.
Por volta das 17 horas do dia 5 de abril de 1927, chegou à cidade,
via telefone, a notícia da publicação do decreto de emancipação de Novo
Hamburgo. Começou a se espalhar o fato pelas ruas da cidade e a
comunidade em peso comemorou à noite, na Praça da Estação, se dirigindo
até a Praça 20 de Setembro.
Já o povo de Hamburgo Velho festejou na Sociedade Frohsinn, indo
também para o centro do município. Nossa emancipação estava consumada e
muita coisa mudaria com aquele decreto.
Fonte: www.novohamburgo.org
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